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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Velhas redes – Nós, Aparência, Transparência, Crer e Fé!


Velhas redes – Nós, Aparência, Transparência, Crer e Fé!

Para melhor entendimento do texto que segue, acessem o link infracitado.

Quando li a postagem do Diego Soares, o amigo em questão, o meu coração se alegrou, não me contive e tive que concordar com grau, nº e gênero, expondo a minha porção – Cri por isso falei!



NÃO É SOBRE AS REDES VELHAS, MAS SIM SOBRE AS VELHAS REDES!

Talvez nossa presunção de querer explicar Deus e delimitar/fracionar/impor seja a maior causa do regresso, no caso, voltar às velhas redes – Noto que quando acontece o voltar às “velhas redes”, a questão seja:

- Será que de fato deixamos as coisas velhas (COISAS DO VELHO HOMEM – 1º ADÃO – FRUTOS DA QUEDA) para traz afim de viver prosseguindo para o alvo andando pelo Caminho (CONFORME O PRÓPRIO CAMINHO 2º ADÃO – CRISTO – NOS ENSINA), dando cada passo como um ato de fé, de dentro pra fora e acabamos por esquecer e retroceder?

Ou então apenas deixei as redes velhas materiais, palpáveis, visíveis (o exterior) porém as velhas redes interiores continuam a existir em mim com todos os nós que ela tem, me prendendo, impedindo de prosseguir?


Partindo de tal questionamento, a minha atenção aponta para, ora as redes materiais (o exterior) é fácil de ser deixada pra traz – é como um trocar de roupa - É DE EXTREMA FACILIDADE EXPLICAR/ENTENDER – fato esse que criam as famosas frases “Olha como Deus me mudou, antes eu era cabeludo, agora aparo a cabeleira. Antes eu andava de verde limão fluorescente, hoje ando de preto e branco”, que são apenas frases com conteúdo aparente, explicável e plausível em uma razão que não se precisa fazer força pra entender e que cria uma repressão contra o coração deixando-o (a verdadeira intenção – a transparência) envolto em uma rede antiga – DE ANTIGAS PULSÕES, MAUS DESEJOS E INTENÇÕES ADVINDA DA QUEDA DO HOMEM -, e assim a medida que se afirma a aparência, a essência cada vez mais fica presa  e por fim o indivíduo acaba voltando à velha rede (que em seu interior nunca foi deixada pra traz),  volta-se à justiça própria oprimida pela aparência que é explicável e não liberta a transparência – PARECER apenas aparenta algo, não quer dizer que É algo!

Creio que o ato de crer seja o primeiro passo, um passo no nada (Naquilo que não se vê, mas sabe que É), e só olhando assim, sem deixar levar-se pelo aparente, olhando pra dentro de si é que podemos “ver” sem ver, mas enxergar! Penso que o que prende nosso coração de dar os próximos passos pela Fé no Caminho, é querer que os outros enxerguem o nosso lado de fora, mas quando olho pra dentro vejo quão miserável sou, e quão preso estou às velhas coisas da justiça própria, do provar que exista - mostrando materialmente a aparência, auto afirmando ser quem não sou -.

Nesse sentido é que guardo a minha fé, olhar pra dentro de mim, reconhecer/encarar cada nó das velhas redes, e chamando cada qual pelo nome que tem, nada além do que se é (coisa que já se passaram) - as quais em Cristo já as tenho por mortas - enxergando, encarando, vejo que sozinho não posso mudar, sozinho não dá para desatar tais nós, sozinho não sou capaz de acrescentar um dia a mais a minha existência, o que direi de alterá-la, então me apropriando da fé e da Palavra Viva (Cristo o Verbo encarnado), tenho em mim a esperança da transparência, a esperança de não apenas aparentar, mas transparecer um coração liberto das velhas redes, tenho então em mim a esperança da Glória (Jesus), mas não é a partir daí que passo a caminhar, quando tenho tal consciência (discernimento do Espírito) é por que no Caminho eu já estou prosseguindo, posto que não preciso ver pra crer, mas apenas Crer para saber, e crendo alimento minha fé!

Concluindo, apenas aquele que examina a si mesmo, não volta às velhas redes, posto que quando se enxerga como humano, pecador e limitado e dá razão a Deus em sua misericórdia e sua Justificação, passa-se a ver a partir da Fé a transparência do Amor de Cristo que desata os nós das velhas redes e faz todas as coisas (redes velhas) serem como novas, uma nova rede (vida) sem nós, apenas com laços!

Parecer apenas aparenta algo, não quer dizer que seja o algo (imita), mas transparecer é expor de forma natural o que de bom dentro de si existe, parecer ser é muito longe de transparecer um ser (recriado, regenesado)!



Thiago S. Reis (19/08/13)

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