Falando de sentimentos - paixão - e viver a vida!
Sentindo, sabendo e aceitando
que todo mal que nos faz mal, já não são, Pois Ele que É, à tudo já venceu.
Quando se foge de sentir algo, simplesmente por medo de
reviver sofrimentos já vividos, ou por experiências de outros, vive-se aquela
celebre antiga: “é inteligente aprender com seus erros, é sábio aprender também
com os erros alheios”, mas a questão é “o que realmente aprender nisso tudo?”
Aprender a não sentir emoções, que por sua vez nos faz saber que estamos vivos?
Aprender a não se aventurar uma vez mais na vida, privando-se de viver algo que
mexa com nossa natureza psíquico-natural por simplesmente vivermos? Aprender a
ser “menos” nós próprios, matando quem realmente somos deixando parte da vida
de lado? Ou aprender que em tudo há vida, se foi ruim, é bom por que viveu,
sentiu, se foi bom é bem por que viveu e sentiu!
Geralmente e inteligentemente não queremos reviver algum
sofrimento, ou sentimento de dor de outrora, lógico, porém pelo medo de reviver
tais tristezas deixamos de tentar viver novas/conhecidas emoções e a confusão
começa nesse ponto, “aprender com erros”, a informação simples que nos
condicionamos a aplicar é – não farei mais isso por que não deu certo comigo,
ou, como não deu certo pro outro então aprendo com o erro dele e não faço – daí
acabamos por deixar de lado possíveis novas experiências boas e até más, porém
experiências de vida que nos dão a certeza de que vivemos. Caso haja em nós
vontade sim de viver, mesmo com medo de mais uma vez errar, ao contrário do
aplicativo acima citado, deveríamos encarar da seguinte forma – deu errado
comigo, sofri, chorei, então que eu não seja um idiota aprendendo a desaprender
a viver, tentando chegar a um objetivo pelos mesmos caminhos (atitudes feitas
por mim ou feitas pelos outros) citando Einstein “Loucura é continuar fazendo o mesmo e esperar resultados
diferentes" - Então nesse ponto se desenvolve
um processo de “pensar e refletir”, para viver o bom ou o ruim e não deixar de
viver a vida como um todo. A vida e suas experiências são inevitáveis, e
senti-las é uma dádiva, mas por não conhecermos todas as respostas pra vida,
acabamos por sairmos frustrados da maioria de experiências que temos nela, como
no caso da paixão, sabendo pois que, interpretamos a paixão para dois pólos
socialmente falando.