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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Fomos criados a Pão, circo e bola...


Fomos criados a Pão, circo e bola...

Quem homem e mulher não se lembra da primeira bola!? Bem eu não lembro (rsrs), mas lembro de muitas outras, lembro das de leite, daquelas de R$1,00 gigante e colorida, as de capotão! ptz as de capotão, haha essas eram top's, eu ganhei uma na cor laranja uma vez que até hoje me lembro dela, me diverti muito com bola, jogando futebol, vôlei, queimada, basquete...

Quem não se lembra do pãozinho de manhã antes de #partiuescola? o pãozinho às 3 da tarde (esse era o horário do meu café, quando muleke), a mãe chamando -Vem comer o pão filhinho e depois gritado come todo o pão muleke quando antes mesmo de terminar de mastigar eu já corria para a diversão (não via a hora de comer e voltar a brincar) humm o pão é "bão", sem dúvidas.

Excursões da escola ao Circo, ou quando íamos com nossa família, era muito bom, quem não se lembra? Quem não se lembra do domador de leões, ou então o elefante que dançava, aquilo era o máximo, os cachorros andando de bicicletinha, os palhaços nos dando medo e nos fazendo sorrir, globo da morte, trapezistas, malabares... quem não lembra?! Éramos entretidos do início ao fim!


Ah como foi bom ter sido criado a Pão, Circo e Bola, na inocência do bem viver e na verdade do bem cuidar por nossos pais/avós/tios... quando não precisávamos pensar por nós, ou andar com nossas próprias pernas para irmos atrás do que queríamos e acreditávamos, aliás acreditávamos em colo e isso íamos atrás, com ctz rsrsrs!

Mas quando muleke eu fazia as coisas de muleke o pão o circo e a bola funcionaram bem quando eu não era responsável por mim, ou pelo menos quando não havia a precisão de uma consciência crescida! 
Hoje porém não!!
Muito mudou:
A todo momento somos iludidos e aliciados a aceitar uma política de entretenimento, que nos faz acreditar que estão nos enchendo a barriga com uma certa “justa distribuição” de “pão” criando programas de fachada para o sustento de um povo, mas qual povo na verdade tem sido sustentado, com qual renda mesmo?
Somos violentamente seduzidos a deixar de pensar, a sentar a bunda no sofá, cama, cadeira, banquinho, tijolos ou o próprio chão, para ver a novela das 6, das 7, das 9, das 11... digo violentamente, por que dói quando me pego vidrado na tela, pra saber qual a próxima desgraça à seguir, na vida dos personagens ou nos noticiários, seduzido sim, por que o conteúdo que se apresenta mexe com a sensualidade da alma, quem não gostaria de ter/ser/viver como os personagens das novelas? Amores, ostentações, vida em ascensão constante, quase nenhuma decepção, muito entretenimento, mta mentira, mta sedução e pouca vida!

O Brasil parou! Parou por que? Por que parou? Escrevendo esse parou por que , por que parou, me veio na mente um grito, um brado de uma galera reunida, morrendo e matando por conta de um time do coração, muito bom sermos o País do futebol, sou orgulhoso por isso, tenho o meu time do coração, as vezes gostaria de saber torcer mais por ele, ir a estádios, usar a camisa como uma segunda pele, essas coisas... mas o fato o qual chamo atenção é, o Brasil parou, o Brasil para quando a bola rola, pessoas param, param de olhar, param de respeitar, param de considerar laços, já presenciei pessoas deixando a esposa/filhos/pai/mãe desassistido por eles por conta de jogo, por conta da bola, o Brasil para, as pessoas param, param de enxergar as demais coisas...

O “Pão” ilude, o “circo” entretém e a “bola” faz parar, mas meus olhos brilham a medida que pessoas se dispõem a levantar o bumbum do assento, a ir atrás do seu sustento material/intelectual e principalmente espiritual, meu coração vibra quando vejo pessoas indagando a atual forma de poder político ou religioso, me dá animo ver pessoas doando-se aos demais em uma busca para um bem comum a todos, me renova o espírito ver que hoje mais do que nunca, estamos aprendendo a andar por nossas pernas e voltarmos nossa consciência para o bem comum “o amor ao próximo – e assim amando a Deus”. Obrigado Brasil, por começarmos a levantar, a honrar nosso hino, e por  despertar em mim um grito patriótico de viver, patriota na direção de um Brasil melhor para todos.

 “Mas ainda bem que crescemos e passamos a pensar e andar por nossos ideais, o pão dado, o circo atrativo e a bola que diverte já não são mais nossas prioridades, mas sim o bem comum!”


Thiago S. Reis (01/07/13)

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