Multiplicação aqui e agora!
Meus peixinhos e pãezinhos que mal me alimentam...
Meus peixinhos e pãezinhos que mal me alimentam...
Peixe e Pão, o peixe para dar
gosto e o pão para o sustento!
Lendo Mateus
14:13-21 com foco em ver
Cristo (A palavra) em mim, para que assim haja em mim a
esperança da glória, tendo A Palavra como vida aplicável, e A Palavra como
aplicativo na vida e não somente a história escrita do milagre que me faz
glorificá-Lo e exaltá-Lo e saber que Ele é Deus
e assim adorá-Lo, atentei em ouvir o Espírito Santo na consciência de FÉ
de que é Ele quem me dá entendimento e discernimento quanto ao que é de Deus
pra mim, pois a minha mente por si só é fraca e a minha sabedoria por mim
apenas é vã... Então sendo A Palavra (CRISTO) não história, ou fato passado,
mas sim Verdade (CRISTO) e Vida (CRISTO) pro Hoje (dia de sobremodo Excelente)
da leitura, meditação, reflexão e papo com o Espírito Santo, veio a mim o que
de forma simples vai estar exposto nesse texto.
O texto em
Mateus 14:13-21 começa dizendo que a multidão foi atrás de Jesus e que Ele
quando vendo a multidão que por Ele estava reunida, se compadeceu deles e ali
curou os seus enfermos. O texto continua dizendo que quando ficou tarde os
discípulos falaram a Jesus para dispensar a multidão para que esses comprassem
o que comer, então Jesus diz que o povo não precisava ir, e mais, disse para os
discípulos darem de comer ao povo, porém os discípulos tinham apenas cinco pães
e dois peixes, então Cristo realizou ali um milagre de multiplicação onde todos
se alimentaram e ficaram satisfeitos, de modo que ainda sobrou alimento.
O convite do
evangelho é à consciência de crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo
pela Fé, mas como isso se realiza Dele pra mim? Ora, os mistérios de Deus homem
algum pode explicar, e não tenho nenhuma pretensão de teologisar coisa alguma
aqui se não apenas expressar aquilo que vejo em Cristo como exemplo e leio nos
evangelhos, para que eu aprenda DEle, a ser manso e humilde de coração, assim
me colocando na razão DEle, para amá-lo e amar aos demais e não nas minhas (ou
de outros) razões sobre Ele.
Ao ouvir
falar de Cristo há duas possibilidades de escolha, ir ao encontro DEle (como
fez a multidão) ou o contrário, sabendo pois que com Ele estando somos curados,
pois Ele de nós se compadece! E do que somos curados? Ora de muitas coisas, mas
somos principalmente curados de nossa natureza caída, somos curados de nós
mesmo, da nossa auto-suficiência, nosso auto-engano, nossas auto-compensações,
enfim do nosso auto-ego “ego automático”, advindo de cultura, tradições,
princípios, religiosidade que por sua vez são formados dos arquétipos que já estão
entranhados nesse mundo como fluxo de ações automáticas, que criam as normas,
os princípios culturais, coisas que apenas absorvemos pelo fato de existir,
desenvolvendo assim arcabouços de arquétipos –PADRÕES DESSE MUNDO- (ver
inconsciente coletivo** no fim do texto), dando por sua vez seguimento ao pecado instalado
(esse é o mal desse mundo). Cristo nos cura desse pecado que se instala no
coração, de onde procedem as fontes de nossas vidas e na mente-Consciência-!
(Sendo que Ele já curou antes mesmo do mundo vir a ser mundo, o que nos separa
dessa realidade é o ego “automático” - o viver sem pensar e sem agir conforme
Ele nos ensinou em seus atos e nos ensina quando buscamos conhecê-lo).
A escolha de
ir ao encontro implica o ir a todo HOJE (agora), pois não é do momento que se
foi -antes- e sim do hoje que se está indo, não é apenas aquela doideira do “a
eu entendi então não preciso ir mais, pois já fui uma vez e isso basta”, quando
que, no instante que se tem consciência da cura DEle em nós, isso nos remete a
total dependência DEle, sendo não no momento que passou, mas em todo hoje que
eu respiro.
Porém como
somos falhos e errantes! -caídos pela própria natureza-; tendemos a querer
ainda consumir nosso alimento por nós mesmos; auto-satisfação, auto-“alimentação”,
auto-nutrimento; mesmo sabendo que o que temos é pouco pra nós mesmos, apenas
alguns peixes e alguns pães, que vão nos sustentar e dar gosto à vida por algum
momento, porém isso vai acabar e continuaremos com fome, e adoeceremos
novamente, com o nosso auto-ego (não sendo isso brincadeira, podemos até morrer
na alma de fome pela vida, e deixar de viver e apenas existir ou assistir a
vida que não teríamos mais nesse caso). Então quando se tenta auto-“alimentar”
e sabendo que o que temos é pouco, acabamos por não querer dividir o pouco que
temos com ninguém, e esse ego-cetrísmo –egoísmo-; chega a tal tamanho que
passamos a querer que os outros vão e se alimentem de seus próprios alimentos,
comprados por eles mesmos (cada um se vira com aquilo que tem, o meu ninguém
tasca).
Porém Ele que
é amor, sempre de braços abertos e compadecido por nós, com justiça, nos ensina:
do seu alimento, alimente aos outros; com suas alegrias, alegre os outros; da
sua paz, pacifique a outros. Do que você tem compartilhe. Então se abre a
escolha do se auto-“alimentar”, ou alimentar a mim e aos outros, cuidando um
dos outros com ações de graças (amando uns aos outros).
Sendo, pois
que, quando decidimos segui-Lo, e vive-Lo obedecendo-O (Amando Ele) somos
curados por Ele do egoísmo que nos consome, então aquilo que era pouco até para
eu alimentar-me, é multiplicado em mim por Ele, e o meu alimento então se torna
Ele e como eu já decidi dividir o que eu tinha antes que era pouco, quanto mais
agora o que eu tenho, que me satisfaz a tal ponto que em mim transborda.
Então todo
peixe que dá gosto a minha vida e todo pão que me sustenta é Ele, o qual eu
compartilho, havendo assim o milagre da multiplicação DEle em mim e aos demais.
Sendo Ele Amor, então, o amor no conviver por assim, multiplica-se em infinitas
formas do viver, onde o que em mim gera vida, que eu leve para gerar vida as
outros, pois em mim transborda.
O convite é à
mortificação do egoísmo, mortificação da carne que é viver o mal desse mundo, e
não do conviver neste mundo (“Não peço que vos tire do mundo, mas que os livres
do mal”-do mal do mundo-). Mortificar a carne e viver pela fé NEle que me cura
de mim mesmo, me alimenta, dá gosto a minha vida e me sustenta, e mais, me
chama ao compartilhar e ao cuidar dos demais amando-os assim como amo a mim! Multiplicando.
Onde houver
fome leve alimento, mas sobre tudo faça com amor, pois isso é o fruto do milagre
da multiplicação de Vida em nós! Caso seja feito sem amor, nem a multiplicação
ou a redenção, de nada em você valerá!
Meus
peixinhos e pãezinhos que mal me alimentam... NEle são multiplicados
alimentando a muitos de forma que todos se satisfaçam e ainda sobra e
transborda DEle em nós!
** O Inconsciente Coletivo é formado pelas camadas das projeções humanas—sonhos, pesadelos, medos, revoltas, os espírito da geração, a cultura, etc...—que se transformam em algo que existe como energia psíquica.
Thiago S. R (19/07/2012)
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