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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

CÍUMES! TEM UM TAMANHO SIM, MAS MUITO MENOR DO QUE PRECISA E APARENTA TER



Não gosto de viver a mercê apenas do que eu sinto sem usar a razão para saber até que ponto tudo pode ser sadio e até onde eu posso ir, pois todo extremo é o seu próprio fim, tanto do que é bom/bem e do que é mal/mau.
Principalmente quando eu tenho comigo que tal sentimento não produz nada em mim que me faça melhor para os demais, me faz ser uma ótima companhia – principalmente para os Meus, os de dentro -, falo dos sentimentos ego centristas, por isso me cuido em sempre chamar o ciúme pelo nome que tem - sentimento egoísta que me deixa menor do que sou, descrente, inseguro sobre mim mesmo que me faz projetar minhas responsabilidades sobre o outro e de quebra que tem poder para transformar momentos bons e normais em algo ruim -.

Quando deixo esse sentimento tomar uma forma psicológica maior, isto é, me deixo ser levado por ele, caio em sua armadilha, sua gaiola que me aprisiona em suposições malévolas e me norteiam a “criar” motivos para adoecer a alma, o ambiente e por fim meus relacionamentos.
Ter ciúme e senti-lo é sadio, é humano, de certo ponto de vista e do ponto de vista certo o ciúme é um elemento que compõe o cuidado que se tem, consigo e com os outros, mas em uma dosagem bem pequena para que seja apenas um pequeno medo que nos dê diretrizes para saber agir racionalmente frente aos desconfortos da “relação emocional” desafiante é aprender a deixá-lo onde deve ficar.
Engraçado como saber que o outro tem um ciúme de nós, nos dá confiança quando o ciúme é sadio, e para quem o sente é um medo que o impulsiona a ser melhor na relação, afinal quem quer perder para o alguém ilusório fruto do ciúme?
O ciúme levado ao ponto das perturbações traz falta de paz, gera insegurança e descrença de si e consequentemente do outro e em nada traz a consciência de ser melhor que o alguém ilusório que o ciúme cria, pelo contrário ele leva o ciumento à encontrar qualquer um  e considerá-lo (ILUDIDAMENTE) sendo melhor do que a si próprio,! pronto a tenda para todo espetáculo está armada.
Sentir ciúme é humano, sendo eu humano sou dotado de racionalidade, portanto que o sentir ciúme seja tratado sob uma consciência de franqueza consigo mesmo, indo de encontro ao entender o sentir, pensar, aplicar a razão à emoção e ter a consciência da sabedoria e saber agir frente à vida.
Sábio é saber sentir ciúme e decidir racionalmente que ele é parte necessária para o relacionamento e não o Foco essencial para a o dia a dia.
Sábio saber sentir ciúmes e deixá-lo apenas com o significado racional que deve ter, parte do cuidado de si e dos outros.
Sábio saber sentir ciúmes e sobrepujá-lo  à razão de que o amor, o carinho e o respeito são maiores que ele.
Sábio sentir ciúmes e chamá-lo pelo nome que tem, racional é saber que o ciúme é ilusório em sua totalidade e se suas suposições forem tratadas como realidade eminente, em si o ciúme vai ser o fim do ser.
Sábio ser humano dotado de emoções e saber como tratá-las, racional é conhecer-se e saber até onde um sentimento deve ser levado a frente.

Sobre tudo o amor lança fora todo medo, racional é amar e saber de si para que em si tenha alguém a dar ao outro, na boa, se o ciúme é existente que eu aprenda a lidar com ele levando em conta sempre o amor maior do aceitar que todos são indivíduos únicos e que esperam um certo ciúme para se sentirem mais confiantes e sentem ciúmes para melhorarem de si pra vida.

O remédio do ciúmes é o amor, assim como para tudo o Amor é o Único Caminho, Verdade e Vida, conforme Cristo de si anunciou.

Bora sentir, refletir, racionalizar, agir conforme o amor nos convida à agir, sem extremos para que não nos percamos no mar da ilusão.

Thiago S. Reis (29/01/14)

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