Eu que costumava andar em “terrenos sombrios”, passeadas
solitárias de madrugada, buscando não enxergar demônios por medo, passando
entre ruas e encruzilhadas com o olhar altivo, olhava pra ver, porém para não
enxergar os demônios na escuridão da madrugada e sem ao menos perceber que os
piores, os quais eu tinha medo conviviam comigo, nunca havia entendido aquela
celebre “temos nossos próprios demônios”, sim eu tinha os meus e ainda tenho o
pior deles, a força e um desejo quase que imperceptível de destruir vidas,
matar significados e roubar importâncias, sim há algo dentro de nós que está
diretamente ligado à essas três vertentes, roubar, matar e destruir, não digo
apenas do ato físico, de tirar a vida de alguém para que esse passe para o
além, não, não é disso que falo, nem tão pouco de cometer furto ou depredar
tudo o que vejo pela frente, já notou que existe uma motivação malévola quando
alguém cai em nosso desprezo ou quando alguém é alvo de nossa inveja, quando
pensamos “tal pessoa poderia se foder na vida que eu adoraria ver”, ou pior,
quando armamos aqueles esquemas escabrosos para que o nosso alvo sinta o peso
de coisas que ele as vezes nem fez, quando armamos aquela cama de gato, pra
acabar com relacionamentos, ou para incriminar alguém para que nós fiquemos
impunes do castigo da justiça, ou então quando queremos algo e usamos a vida de
alguém para consegui-lo e após completado o alvo, damos aquela bica na bunda do
iludido idiota, me lembrei apenas desses fatos, mas o aplicativo é esse, existe
em nós uma queda latente para tal espírito, principalmente quando o acaso, a
vida, o outro, que seja, nos faz ser desmerecido de um direito auto adquirido
(que muitas das vezes é adquirido apenas por que eu quero mesmo rsrs),
lembrando de mais um fato, quantas vezes ao montes vemos no âmbito profissional o famoso puxador
de tapete, mas até ai fazer o que né, puxa-saco é um caso específico é o joio
com o trigo em si, o pior dos casos o qual o aplicativo funciona é, quando o
indivíduo causa um dano na empresa apenas para incriminar o outro, para que o
outro seja despedido sem direitos, se ferre todo em sua carreira, para o
indivíduo tomar o lugar cobiçado, em uma dessas o indivíduo-diabo-de-si-mesmo,
não pensa na própria empresa, na família do outro, nem tão pouco se o
injustiçado suou sangue para estar no lugar onde mereceu chegar, ou então nem
liga se o outro vai se frustrar tanto que caíra em uma depressão ficando
impossibilitado de exercer sua vocação, a qual tal indivíduo se esforçou e
sonhou durante toda vida.
Por isso digo que há em nós uma inclinação para tal
aplicativo – Matar, Roubar e Destruir.
E quem cria isso em nós, os demônios que eu não queria ver
andando pela rua de madrugada?
O prórpio “D’JABO”.
Desculpe mas sendo sincero isso é idiotice, tais demônios
nascem da ganância, do hedonismo e do egocentrismo humano, satirizando - nem
mesmo o próprio diabo é capaz de tanta diabreza dessas que vemos no dia a dia
cometidas pelos humanos -.
Tropeçar em anjos caídos é rotineiro, por que os mesmos
estão ao nosso derredor, mas ser demônio de si é um estado de eternidade da
alma, o qual não mede esforços para arrastar pra desgraça quem ele conseguir, é
um “prólogo” do inferno existindo em carne, osso e podridão.
Se for citar aqui casos de atrocidade e loucuras
inimagináveis, temos exemplos aos montes na história da humanidade, mas quero
apenas tratar daquelas coisinhas que eu e todos nós somos capazes e fazemos
mesmo sem perceber, estar no automático e ter a mente vazia de decisões e uma
vez vazia ela se torna uma oficina do mal, bom é andar entre demônios e anjos
caídos, nas vielas da escuridão e ser luz nesse ambiente, bom é estar sujeito a
todo momento em ser demônio em si e não sucumbir a tal, resistindo para que o
mal em si fuja de nós, mas sobre tudo buscar um renovo da mente celebrando a
Paz , a Justiça e a Alegria.
Exorcizar as trevas interiores é opcional, mas quem em si
exorciza suas trevas, resiste ao mal, sua luz interior brilha, vira luz do
mundo, e mesmo que andando por caminhos de trevas exteriores o seu interior em
luz reluz de dentro pra fora, iluminando tudo.
Se em nós o mal tem o aplicativo para matar roubar e
destruir, o bem de Cristo em nós produz Paz, Justiça e Alegria, portanto quando
me sobrevier a intenção da morte que eu seja Paz, quando o roubar vem sobre
meus estímulos que eu seja justiça e quando o destruir sobrevierem sobre mim
que eu seja a alegria no existir.
Thiago S. Reis (05/03/2014)
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